Movimento de Ocupação da Reitoria da UFBA - MORU

Desde o dia 1º de outubro DE 2007, estudantes da Universidade Federal da Bahia ocupam a Reitoria da instituição com o objetivo de protestar contra a atual (falta de) política de assistência estudantil da gestão do reitor Naomar de Almeida Filho e contra o decreto que institui o REUNI, além de pretenderem amadurecer o debate e a luta por um modelo de universidade realmente popular.

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quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Matéria - Site IBAHIA

Alunos da UFBA iniciam greve de fome
22/11/2007 - 8h26m

Uns vão pressionar o Conselho Universitário (Consuni) para impedir a abertura dos processos administrativos disciplinares, enquanto outros, poucos, iniciam uma greve de fome coletiva. São estas as duas estratégias usadas pelo movimento estudantil para evitar que os participantes da ocupação da Reitoria da Universidade Federal da Bahia (Ufba) sofram punições, que vão de advertência a expulsão (jubilamento). Seis dias após serem expulsos pela Polícia Federal, os alunos voltaram, ontem (21) pela manhã, ao prédio no Canela para realizar uma assembléia geral.

A partir das 20h de ontem, seis alunos iniciaram o jejum acampados em frente ao prédio da reitoria: Luamorena Leoni, 22 anos, (medicina), Cândido Vinícius, 21, e Hugo Santos Dantas, 20 (ciências sociais), Maíra Guedes, 20, (teatro), Marcus Vinícius Moura Oliveira, 23, (filosofia) e Rafael Portela, 23, (história). “Estamos preparados psicologicamente para agüentar a barra”, avisou Luamorena. Eles afirmaram que beberão apenas água. O Diretório Central dos Estudantes (DCE) afirmou que trata-se de “uma decisão espontânea”, que não foi discutida pela entidade.

Os jejuadores dizem estar dispostos a “agüentar a barra” até amanhã de manhã. É quando o DCE espera realiza uma reunião do Consuni e sancionar uma resolução, aprovada na assembléia, em que a universidade se comprometeria a não punir os participantes da ocupação. A entidade conseguiu 20 assinaturas, três a mais do que necessário, para convocar os conselheiros, mas a data da reunião ainda não foi aceita pela reitoria.

Morador da unidade da Residência Universitária, no Corredor da Vitória, Marcus Vinícius participou da ocupação que durou 46 dias. Ele teme que uma eventual punição, mesmo que seja apenas uma advertência, possa acarretar sua expulsão do lugar onde mora. “Isto não se dá de modo tão automático, mas é passível de acontecer, sim”, afirma o pró-reitor de Assistência Estudantil, Álamo Pimentel.

*Fonte: Correio da Bahia

http://ibahia.globo.com/plantao/noticia/default.asp?id_noticia=161999&id_secao=151

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